sábado, 3 de fevereiro de 2007

Uma Cruzada pela Verdade

Esta página virtual não há de jamais servir como mastro para uma bandeira partidária nem tampouco como mera serviçal de vaidades, oportunismos ou sentimentos mesquinhos sempre tão frágeis e miúdos ante as indomáveis ventanias da história, da verdadeira História. Esta página, agora transformada em trincheira da velha e renovada aspiração humana em decifrar os segredos guardados pelo silêncio dos que já se foram e nos incontáveis registros que puderam deixar de herança, para assim interpretar um pouco mais do que somos e do que podemos e devemos fazer a serviço da dignidade do homem, é, e haverá de ser sempre, a vigília humilde e firme na defesa da verdade que, não importa quão imensa seja a violência do engodo, é única, indivisível, absoluta. Por ela e por nós, pelo nosso presente e, mais ainda, pelo nosso futuro, é preciso se devotar ao conhecimento verídico dos fatos e das idéias, das virtudes e dos desatinos. E se, ao final da jornada, essa devoção nos ofertar a sagrada auto consciência sobre nós mesmos como também o instrumental moral e teórico para auxiliarmos ao encontro com um destino mais feliz para o mundo, aí estará a nossa felicidade e a nossa salvação.

Aqui, na pequenina vila do Natal, faremos, nesta coluna, a nossa resistência, a nossa causa, a nossa trincheira. E, nesse tempo obscuro, ouvindo o eco dos tambores da tirania cada vez mais onipresentes nas funções de governo e de Estado, desfiguradas pela marcha incessante de uma revolução tão trágica quanto anunciada, esperamos e pedimos pelo comentário, pela ajuda, pelo aplauso e pelo combate dos que venham a nos ler. Tragam a sua consciência livre para esta arena onde a única parcialidade é o amor pela moral, pelo conhecimento e pela verdade que ensina, que adverte, que assombra e que, enfim, abençôa.

Thiago Holanda


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